terça-feira, 19 de maio de 2009

A Mostra

A Mostra de Cartazes do Vale do Aço, que está na sua 2ª edição, é uma inciativa do designer gráfico e fotógrafo, Gustávo Jácome. Este ano está sendo realizada pela Plexo Design de Porto Alegre em parceria com a Café com Design e Ela Design da região do Vale do Aço de Minas Gerais e apoio do Clube de Criação do Rio de Janeiro. A Mostra tem por objetivo destacar a mídia cartaz como forma de expressão cultural e promover a região do Vale do Aço mineira. Na edição de 2009, o tema é o Centenário de Carmem Miranda. Estão convidados a participar profissionais e estudantes de todas as áreas e regiões do Brasil. A intenção é gerar uma troca de culturas, estilos e conhecimento.

Inscrições

- Poderão participar da Mostra de Cartazes do Vale do Aço, profissionais e/ou estudantes.
- Os participantes podem inscrever mais de um trabalho.
- Os trabalhos poderão ser feitos individualmente ou em dupla.

Como proceder:
1. Leia o regulamento (disponível para download)
2. Leia o briefing (disponível para download)
3. Baixe a ficha de inscrição
4. Baixe os logotipos obrigatórios
5. Faça o pagamento da inscrição: HSBC/ag:1050/cc:00042-15
6. Envie para o email: mostra@plexodesign.com.br o comprovante de pagamento, a ficha de inscrição e o arquivo do cartaz em 72dpi.
7. Enviaremos para seu email de cadastro a confirmação do recebimento.

- Inscrições abertas de 05 de junho à dia 30 de julho de 2009.
- O valor de inscrição da Mostra é de R$ 35 (trinta e cinco reais) por trabalho.

Para inspiração...










Sobre Carmem Miranda

Este ano o Brasil e o mundo celebram o centenário de Carmem Miranda. Uma artista que revolucionou sua época e despertou os mais diversos sentimentos. De 1929 a 1939, dos 20 aos 30 anos, foi a maior estrela do disco, do rádio, do cinema e dos cassinos no Brasil. Ao mudar-se para os EUA, levou pouco tempo para tornar-se um grande nome da Broadway e, em seguida, de Hollywood. Foi então descoberta pelo mundo.
Carmem Miranda marcou tanto com seu jeito de cantar, revirando os olhos, mexendo as mãos e gingando, com seu sorriso contagiante e a graça de seus trajes cheios de balangandãs, que até hoje, é o símbolo brasileiro mais conhecido no mundo. Mais do que uma voz, foi um fenômeno do show business norte-americano.

Aportando nos Estados Unidos no início da Segunda Guerra Mundial, representou vivamente a terra desconhecida e exótica, cheia de coqueiros, bananas, abacaxis, atendendo às necessidades fantasiosas e consumistas do povo norte-americano e alcançando a glória e a fortuna.

De volta ao Brasil, depois de um ano ausente, foi recebida sob vaias em um show no Cassino da Urca, que abriu cantando South American Way. Em resposta bem-humorada ao público, lançou logo em seguida novo show, Disseram que Voltei Americanizada, de Vicente Paiva e Luiz Peixoto.
Nascida Maria do Carmo Miranda da Cunha, em Marco de Canavezes, em Portugal, veio com 1 ano para o Rio de Janeiro. Depois de apresentar-se em bares cariocas interpretando Carlos Gardel, aos 20 anos gravou seu primeiro disco, com músicas como Não Vá Sim'bora e Se o Samba É Moda, de Josué de Barros, e se apresentou pela primeira vez no rádio, com Iaiá Ioiô, também de Josué de Barros.

Tornou-se famosa ao gravar a marcha carnavalesca Pra Você Gostar de Mim (Taí, 1931), de Jubert de Carvalho, que vendeu mais de 35 mil discos. Em meio aos foliões, participou, em 1933, de seu primeiro longa-metragem, o documentário A Voz do Carnaval, de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro. Seu último filme no Brasil foi lançado às vésperas do Carnaval de 1938: Bananas da Terra, de João de Barro, no qual interpretou pela primeira vez a música O Que É Que a Baiana Tem?, de Dorival Caymmi, lançando definitivamente para o sucesso tanto o compositor como sua baiana estilizada.